Versión dunha canción de Deolinda, cantada por Magdalena Gamallo, compañeira fai un par de anos aquí en Campolongo, e que agora está probando coa música portuguesa. A ela e a nós gústannos os fados.
Ele passou por mim e sorriu,
e a chuva parou de cair
O meu bairro feio tornou-se perfeito,
e o monte de entulho, um jardim
O charco inquinado voltou a ser lago
e o peixe ao contrário virou
Do esgoto empestado saiu perfumado
um rio de nenúfares em flor
Sou a mariposa, bela e airosa,
que pinta o mundo de cor-de-rosa
Eu sou um delírio do amor
Sei que a chuva é grossa, que entope a fossa,
que o amor é curto e deixa mossa,
mas quero voar,por favor!
No metro, enlatados, corpos apertados
suspiram ao ver-me entrar
Sem pressas, que há tempo, dá gosto o momento
e tudo o mais pode esperar
O puto do cão com o seu acordeão
põe toda a gente a dançar
E baila o ladrão com o polícia pela mão
esvoaçam confétis no ar
Sou a mariposa, bela e airosa,
que pinta o mundo de cor-de-rosa
Eu sou um delírio do amor
Sei que a chuva é grossa, que entope a fossa,
que o amor é curto e deixa mossa,
mas quero voar,por favor!
Ningún comentario:
Publicar un comentario